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ESG no 1T24: Três frentes que sinalizam um aumento do protagonismo

Veja aqui os principais destaques no 1T24 para a agenda ESG!

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Um bom início de ano para uma agenda cada vez mais integrada às estratégias de negócios

Com o fim do primeiro trimestre de 2024, aproveitamos a oportunidade para analisar os principais números em três frentes, visando melhor entender o momento do tema ESG. As principais conclusões foram: (i) a menção à temas específicos dentro da agenda, ao invés do uso do termo “ESG” pelas empresas em seus documentos, com destaque para as iniciativas ambientais; (ii) uma tendência de aumento nas emissões de títulos de dívida ESG, puxado principalmente por emissões soberanas; e (iii) a performance superior dos índices ESG no relativo ao desempenho do mercado em geral.


1#. Palavras-chave no lugar do termo “ESG” nos documentos das empresas. Com o objetivo de entender como as companhias brasileiras de capital aberto apresentaram informações relacionadas ao tema ESG durante a temporada do 1T24, analisamos dados da Bloomberg sobre o número de menções ao termo ‘ESG‘ em publicações de companhias que compõem o IBOV. De modo geral, observamos que as empresas estão cada vez mais deixando de usar o termo “ESG” – revelado pela queda de 20% nas referências explícitas em relação ao ano anterior – para aplicar terminologias alternativas, levando a uma adoção mais ampla de palavras-chave para divulgar informações relacionadas ao tema. Do ponto de vista de cada pilar, as iniciativas ambientais receberam uma ênfase especial, representando 56,5% do total (+5,6% em relação ao ano anterior), com as questões ambientais emergindo como o 5° tópico mais mencionado na divulgação das empresas. Entre os demais assuntos destacados com frequência estão emissões de gases de efeito estufa, redução de carbono, energia e gestão de recursos hídricos.

#2. Aumento na emissão de dívidas ESG ao redor do mundo. O mercado de títulos sofreu uma volatilidade elevada em 2022/23, e as emissões relacionadas à sustentabilidade não passaram ilesas. No entanto, ao entrarmos em 2024, a expectativa é de uma recuperação do mercado – de acordo com as estimativas da S&P Global Ratings, o volume total de emissões globais de títulos deve crescer 4,3% em relação ao ano anterior, especialmente com um aumento de 7,1% A/A nas emissões ESG. Embora observemos que um ambiente macroeconômico mais desfavorável no curto prazo possa desafiar a perspectiva positiva (principalmente com os mercados ponderando o cenário de taxas de juros mais altas por mais tempo), os números do 1T24 já indicaram sinais de recuperação. De acordo com dados da ICMA¹, as emissões sustentáveis registraram um crescimento de 12% em relação ao ano anterior no trimestre, atingindo US$253 bilhões (11% do total). Os soberanos constituíram a maior parte delas (55%), captando US$ 138 bilhões (+18% em relação ao ano anterior), enquanto as empresas registraram um aumento discreto (+4% em relação ao ano anterior).

#3. Índices ESG superando a performance de seus pares. Durante o 1T24, os principais índices ESG no Brasil demonstraram desempenho superior em comparação ao retorno dos índices de ações em geral, conforme vimos comparando a performance relativa do: (i) ISE vs. IBOV; e (ii) MSCI Brazil ESG Leaders vs. MSCI Brazil Index. Notavelmente, apesar do desempenho negativo do mercado brasileiro de forma geral, os índices ISE e MSCI Brazil ESG Leaders superaram seus benchmarks, superando o retorno médio do mercado em 260 pontos base e 270 pontos base, respectivamente. Nos motivos por trás, vale citar a queda de ações vinculadas à commodities, que possuem peso significativo tanto no IBOV, quanto no MSCI Brazil Index, como Vale (VALE3; -18%) e Petrobras (PETR3; -2,2%). 

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