Nos último mês, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos. Nesta edição, obtivemos 161 respostas únicas.
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A maioria dos clientes ainda tem baixa alocação em Renda Variável. Segundo os assessores, 80% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (+8p.p. M/M), 14% possui entre 25% e 50% (-3p.p. M/M), 4% entre 50% e 75% (-4p.p. M/M) e por fim, apenas 1% entre 75% e 100% (-2p.p. M/M).
O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável aumentou em 11p.p. M/M atingindo um patamar de 33%. Enquanto isso, a proporção de interessados em manter seus investimentos nessa classe de ativos ficou em 58%, -2p.p. M/M. Por fim, 9% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos em Renda Variável, -10p.p. M/M.
Nos últimos meses, o destaque continua sendo o alto interesse em Renda Fixa, que segue oferecendo um retorno atrativo para investidores com a manutenção da taxa de juros Selic em 13,75%. Por outro lado, recentemente começamos a observar uma diminuição no interesse em Investimentos Internacionais, o que pode ser explicado pela maior volatilidade em meio à crise bancária e, mais recentemente, pelas preocupações com o teto da dívida dos Estados Unidos.
Maior parte dos respondentes acredita que o índice ficará entre 120 e 130 mil pontos ao final de 2023. Segundo a pesquisa desse mês, 40% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2023, um aumento de 18p.p. em relação a pesquisa do mês anterior. Em seguida, 34% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, -6p.p. M/M. A média calculada dos palpites foi de 120.936 pontos, um aumento de 2,4% em relação à pesquisa realizada em abril.
Em relação aos riscos, o destaque para 2023 continua sendo o risco fiscal no Brasil, chegando a 57%, -5p.p. M/M. Riscos relacionados a uma recessão global foram vistos como a segunda maior preocupação em 18%, +0p.p. M/M, seguidos de alta nas taxas de juros americanas com 10%, +7p.p. M/M.
A maioria dos clientes está com uma baixa alocação em Renda Variável
Até agora em maio, o desempenho do Ibovespa tem sido bastante sólido, com +6,3% em reais e +7,3% em dólares, superando o S&P 500, que tem se mantido praticamente estável. Esse desempenho do Brasil pode ser explicado por um sentimento melhor em meio às expectativas em torno do novo arcabouço fiscal, que deverá ser votado em breve no Congresso, bem como uma significativa queda das taxas de longo prazo em meio a discussões sobre um corte na taxa Selic ainda em 2023.
Fora do Brasil, os mercados têm se mantido voláteis, especialmente nos Estados Unidos, com a questão do teto da dívida americana. Nas últimas semanas, o presidente Joe Biden e o Congresso americano têm se reunido diversas vezes pra negociação mas o impasse continua.
Embora o desempenho das ações brasileiras tenha sido sólido no último mês, o sentimento dos investidores continue de bastante cautela de acordo com a nossa pesquisa.
A maioria dos clientes ainda tem uma baixa alocação em Renda Variável. Segundo os assessores, 80% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (+8p.p. M/M), 14% possui entre 25% e 50% (-3p.p. M/M), 4% entre 50% e 75% (-4p.p. M/M) e por fim, apenas 1% entre 75% e 100% (-2p.p. M/M).
O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável aumentou em 11p.p. M/M atingindo um patamar de 33%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos nessa classe de ativos ficou em 58%, -2p.p. M/M. Por fim, 9% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, -10p.p. M/M.
Interesse em Renda Fixa continua elevado
Nos últimos meses, o destaque continua sendo o alto interesse em Renda Fixa, classe que segue oferecendo um retorno atrativo para investidores com a manutenção da taxa de juros Selic em 13,75%. Por outro lado, recentemente começamos a observar uma diminuição no interesse em Investimentos Internacionais, o que pode ser explicado pela maior volatilidade em meio à crise bancária e, mais recentemente, pelas preocupações com o teto da dívida dos Estados Unidos.
Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (80%, -3p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (58%, -4p.p. M/M); 3) Fundos Imobiliários (47%, -4p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (45%, -3p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (43%, -9p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (17%, +4p.p. M/M); 7) Criptoativos (9%, -1p.p. M/M); e 8) Ouro (2%, -3p.p. M/M).
Investimentos internacionais vêm saindo do radar dos investidores
Neste ano, apesar de um cenário global ainda bastante desafiador, com riscos de recessão lá fora aumentando, continuamos a acreditar na importância estrutural de manter exposição ao mercado fora do Brasil. Mesmo com o cenário mais cauteloso, ter exposição diversificada em ativos, regiões e moedas diferentes tende a ser a melhor estratégia para bons retornos no longo prazo.
Diante de um cenário internacional mais negativo no último mês, vimos o interesse em ativos internacionais diminuir. Segundo a pesquisa desse mês, os ativos mais buscados são: 1) Bonds ou Renda Fixa Global (51%, -6p.p. M/M); 2) ETFs (38%, -1p.p. M/M); 3) Dólar (37%, -5p.p. M/M); 4) Ações Internacionais (31%, -1p.p. M/M); 5) Fundos Internacionais (30%, -1p.p. M/M). Por fim, 13% dos que responderam disseram que não estão interessados em investimentos internacionais — significante redução desde o pico de 34% em junho de 2022.
Em relação às temáticas de investimento, o interesse por Tecnologia aumentou 11 p.p., possivelmente explicado pelo forte desempenho do setor no ano. Por outro lado, o interesse em commodities tem apresentado uma tendência de queda nos últimos meses. As temáticas de investimentos mais procuradas pelos clientes na visão dos assessores são: 1) Commodities (60%, -6p.p. M/M); 2) Tecnologia (52%, +11p.p. M/M); 3) Estratégias Quantitativas (22%, +1p.p. M/M); e 4) ESG (18%, +2p.p. M/M).
Quer saber mais sobre cenário internacional? Veja aqui os relatórios do time de Internacional.
Ibovespa entre 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2023?
Segundo a pesquisa desse mês, 40% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos ao final de 2023, um aumento de 18p.p. em relação a pesquisa do mês anterior. Em seguida, 34% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, -6p.p. M/M. Outros 18% acreditam que o índice ficará entre 100.000 e 110.000, -9p.p. M/M, 5% acredita que ficará entre 130.000 e 140.000, 0p.p. M/M, outros 2% acredita que terminará o ano abaixo dos 100.000 pontos, -3p.p. M/M. Por fim, os 1% restantes acreditam que o índice brasileiro terminará 2023 acima dos 140.000 pontos
A média calculada dos palpites foi de 120.936 pontos, um aumento de 2,4% em relação à pesquisa realizada em abril. A nossa última avaliação do valor justo para o Ibovespa no final do ano é de 128.000 pontos (Raio-XP).
Foco nos riscos fiscais no Brasil. Globalmente, recessão é risco #1
Em relação aos riscos, o destaque para 2023 continua sendo o risco fiscal no Brasil, chegando a 57%, -5p.p. M/M. Riscos relacionados a uma recessão global foram vistos como a segunda maior preocupação em 18%, +0p.p. M/M, seguidos de alta nas taxas de juros americanas com 10%, +7p.p. M/M.
A edição de maio da pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 12 de maio de 2023, via um formulário eletrônico contendo nove questões e obteve 161 respostas únicas.
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