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Empresas Liquidity – Março 2023

Esse portfólio foi criado com o objetivo de atender empresas que tenham perfil conservador em seus investimentos, com um foco grande em liquidez.

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Solução pensada para empresas que desejam otimizar os retornos além do capital de giro, buscando aplicar recursos que serão utilizados em prazos mais flexíveis. Por esse motivo, o portfólio conta com uma parcela de alocação em ativos recomendados para prazos um pouco maiores, com resgates em 45 dias, por exemplo, sendo 15% na estrutura inicial, porém cada empresa possui liberdade de adequar a própria realidade financeira. A sugestão de alocação visa títulos de qualidade que potencializam o portfólio sem abrir mão da segurança.

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A alocação a seguir é recomendada para empresas que possuem perfil conservador em seus investimentos, com foco na segurança, porém, combinando títulos de diferentes prazos para potencializar o retorno. A alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa pós fixados, dado sua segurança e liquidez. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

 O que vimos do mês anterior

Um mês duro para os ativos de risco no Brasil e no mundo. Fevereiro apresentou forte volatilidade em grande parte dos mercados globais e mais ainda aqui no Brasil.

Nos países desenvolvidos, muitas são as incertezas quanto ao rumo da inflação e, consequentemente, dos juros. O recente repique na inflação dos Estados Unidos, somado à atividade econômica e mercado de trabalho resilientes, levaram ao aumento de preocupações entre investidores – que passaram a precificar mais altas de juros do que o anteriormente previsto, e um período mais longo de taxas contracionistas. 

O título do tesouro americano para dez anos, por exemplo, fechou o mês a uma taxa de 3,90%, tendo o começado próximo a 3,40%. Além disso, a aversão ao risco foi sentida nas bolsas, com o Dow Jones encerrando o mês em queda de 4,20%, enquanto o S&P 500 e a Nasdaq recuaram 2,51% e 1,11%, respectivamente. Vale ressaltar que a maior parte das bolsas na Europa andou em sentido contrário, com altas acima de 1 e 2% em países como Reino Unido, França e Alemanha.

Já na China, crescem os sinais de uma retomada da economia após a retirada de restrições ligadas à Covid-19, que deve tomar tração ao longo de 2023. Por ora, a reabertura chinesa parece estar contribuindo para a melhora de dados em alguns setores das economias de EUA e Europa. Entretanto, não vemos esses sinais tão claros quanto aqueles relativos à contribuição desse vetor para o Brasil, principalmente no setor de commodities, onde havia maiores expectativas de um novo impulso trazido aos preços pela retomada no país asiático.  

Falando em Brasil, por aqui o cenário foi praticamente dominado por pautas políticas, com temas como revisão de meta de inflação, independência do Banco Central e política de preços da Petrobrás ganhando os holofotes e aumentando as incertezas sobre os rumos da política econômica no país.

Ainda não há clareza a respeito que que postura o governo irá adotar em relação a esses e outros temas relevantes. As pressões políticas por uma taxa de juros mais baixa (a fim de fomentar o crescimento econômico) e uma meta de inflação mais elevada continuam, o que seguiu pressionando as expectativas de inflação de médio prazo e a curva de juros, que subiu principalmente na sua parte mais longa.

Nesse cenário, o dólar fechou fevereiro com alta de 2,9% frente ao real, enquanto o Ibovespa teve queda expressiva de 7,5%. A queda do índice de fundos imobiliários, o IFIX, foi mais tímida e ficou em 0,45%.

Para 2023, a expectativa segue de que o crescimento (PIB) seja de 1% e que a inflação acumule alta de 5,5% no ano, ou seja, consideravelmente acima da meta, seja ela qual for. 

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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