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Resumo Diário de Política 23/04/2020: Ministério da Economia fica fora do programa Pró-Brasil

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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O anúncio do programa Pró-Brasil ontem, pelo governo federal, chamou a atenção por ter deixado de lado o Ministério da Economia, tanto na entrevista coletiva de apresentação (sem a presença de Paulo Guedes) quanto no desenho, com participação maior de gastos públicos (https://glo.bo/2Y5rk5s [email.xpsecurities.streetcontxt.net] e https://bit.ly/3bICKAt [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). São previstos R$ 50 bilhões do Orçamento da União (https://bit.ly/2wYnIXU [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Há preocupação com a tentativa de excetuar o programa do teto de gastos (https://bit.ly/3cKMYjP [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

No lugar, ganhou visibilidade o General Braga Netto, chefe da Casa Civil, que agora faz frente a Guedes como referência dentro do governo, não só neste assunto – ele já foi tratado como “primeiro-ministro” por um experiente político de centro em uma das lives que promovemos recentemente.
Em sua primeira entrevista depois da posse no Ministério da Saúde, Nelson Teich disse que apresentará na semana que vem um modelo para ser usado por estados para avaliação sobre possibilidade de saída do isolamento social(https://bit.ly/2yEYdeB [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Nos plenários virtuais, deputados aprovaram ontem o projeto que abre linha de crédito para micro e pequenas empresas. Alterado, o texto retorna ao Senado (https://bit.ly/2Kuxswl [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Também vale nota a retirada da pauta do requerimento de urgência para o PLP34, que prevê empréstimos compulsórios para grandes empresas (https://bit.ly/3cE5uKy [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). E, ainda na Câmara, perdeu temperatura a votação da PEC do Orçamento de Guerra e do Banco Central. A discussão deve ser retomada na semana que vem.

Senado aprovou ontem, de maneira definitiva, o projeto que inclui novas categorias no coronavoucher – o texto retoma um trecho excluído pela Câmara, que amplia o acesso ao BPC de forma permanente e tem custo de R$ 217 bilhões em dez anos. A tendência é que o governo vete, mais uma vez, a medida, segundo o Valor (https://glo.bo/3by0dUC [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Também no Senado, o presidente Davi Alcolumbre foi escolhido para relatar o plano de socorro aos estados (https://bit.ly/3cEEIl7 [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Internacional
Coronavírus: a OMS computa 2.471.136 casos confirmados no mundo e 169.006 óbitos (https://bit.ly/2V4ySme).

 O embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, disse que é o momento de “repensar seriamente os fundamentos” do relacionamento entre os países já que esses têm “vulnerabilidades” comuns em meio à pandemia. A manifestação de Tiankai é um movimento contrário ao discurso de Donald Trump, que tem se referido ao Covid-19 como “vírus de Wuhan”, inflando tensões (https://bloom.bg/2XYsFeo).&#xa0).


Projeção do secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, indica que a maior parte de atividade do país será retomada até agosto (https://glo.bo/3cFRrnL).

Hoje é o 479° dia do governo Jair Bolsonaro.
Hoje é o 43° dia da pandemia de Covid-19.
Faltam 164 dias para as eleições municipais.
Faltam 194 dias para as eleições nos EUA.

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