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Raio-XP: Dois riscos pra ficar de olho – Lucros e eleições

Nesse Raio-XP da Bolsa, iremos destacar e relembrar os principais acontecimentos do mês que serão relevantes para entender o que virá pela frente. Além disso, destacaremos o Valuation da Bolsa brasileira, que segue barata. Atualizamos nossas carteiras.

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O que você vai encontrar nesse relatório:

Em setembro, vimos a volatilidade seguir elevada nos mercados internacionais, como de costume para os meses de setembro historicamente. Já as ações brasileiras continuaram a superar os mercados globais em setembro. Em reais, o Ibovespa subiu ligeiramente 0,5% e, em dólares, caiu -3,6%. No acumulado do ano, o Brasil continua sendo o principal mercado com melhor desempenho, com retorno de +5% em reais e +8% em dólares. Em comparação, o S&P 500 caiu -9% no mês passado e -25% no acumulado do ano.

Enquanto os Bancos Centrais ao redor do mundo seguem na sua batalha de controle de inflação via o aumento expressivo de taxas de juros, esse movimento no Brasil já chega mais próximo do fim. Dessa forma, o BCB optou pela manutenção da taxa Selic no último mês, o que seguiu trazendo ânimo aos setores mais sensíveis à juros e a economia doméstica. Por outro lado, os mercados globais tiveram a pior performance desde março de 2020 por conta dessa seguida elevação dos juros, que chegaram a superar 4% nos EUA para o título de 10 anos, patamar que fora visto da última vez em 2006-2007.

Quais os dois principais riscos adiante? No Raio XP deste mês, exploramos os dois principais riscos que vemos à frente para a Bolsa brasileira: 1) A dinâmica de lucros das empresas, na medida em que os juros seguem em alta no mundo e o risco de uma recessão global aumenta, e 2) eleições, que já ocorrem em 2 de outubro para o primeiro turno.

Juros em alta, riscos de recessão aumentando. O que esperar de impactos para o Brasil? Para o Brasil, se os riscos de recessão continuarem subir, os preços de commodities podem cair e afetar negativamente o Ibovespa. Recentemente, as estimativas de lucros das empresas já começaram a ser ligeiramente revisadas para baixo em meio aos temores de recessão. Portanto, um dos principais riscos que vemos é se os mercados começarem a precificar uma chance maior de uma recessão global, o que poderia levar a uma redução mais acentuada nas projeções de lucros.

Mudanças marginais nas carteiras. Esse mês optamos for fazer algumas mudanças nas Carteiras recomendadas, no sentido de redução de exposição à papéis muito relacionados ao cenário político. Apesar dessas alterações, seguimos com nossas três teses principais na Bolsa: 1) Commodities: principalmente de energia, 2) Empresas com crescimento secular e valor razoável: empresas que conseguem crescer apesar do Macro desafiador adiante, que estejam em um nível de preço/valuation atrativo e 3) Qualidade a um preço razoável: papéis de empresas de qualidade, que também estejam em níveis de valuation atrativo.

Nós continuamos enxergando a Bolsa brasileira como atrativa, negociando em um P/L de 6,6x, 40% de desconto em relação à média histórica. Mantemos o valor justo do Ibovespa em 130 mil pontos inalterado esse mês. A queda dos juros futuros (DIs) de longo prazo no Brasil segue sendo um suporte importante para o valor justo da Bolsa.

Por fim, para o mês de outubro, estamos fazendo alterações nas nossas carteiras Top 10 XP, Top Small Caps XP, Top Dividendos XP e a Carteira ESG XP.

Os falcões estão à solta…

Setembro foi marcado por uma série de decisões de políticas monetárias dos bancos centrais mundiais em meio a uma inflação global persistente. Entre os principais bancos centrais, o Federal Reserve elevou as taxas em mais 0,75 p.p., o terceiro aumento consecutivo dessa magnitude, e reiterou que sua postura mais dura nas próximas reuniões; o Banco Central Europeu também optou por um aumento mais agressivo de 0,75 p.p.; e o Banco da Inglaterra também elevou suas taxas pela 7ª alta consecutiva em 0,50 p.p.

Por outro lado, o Brasil se destaca como um dos poucos bancos centrais globais que estão adotando um caminho menos agressivo. No mês passado, o Banco do Japão deixou sua política inalterada, e o Banco Central da China continua buscando estimular o crescimento. A Turquia foi um dos pontos fora da curva, com um corte de 1,0 p.p. em sua taxa básica em meio a uma inflação de 80%. E, finalmente, no Brasil, o COPOM decidiu fazer uma pausa na alta dos juros no mês passado.

Com a taxa Selic subindo rapidamente de 2,0% no ano passado para os atuais 13,75%, o Banco Central do Brasil tem sido um dos bancos centrais que mais elevou as taxas quando comparamos com os principais mercados desenvolvidos (Fed, Banco Central Europeu, Banco da Inglaterra) e até mesmo nosso vizinhos de mercados emergentes (Chile, Colômbia, Peru e México).

O fato de do ciclo de aperto monetário pela maioria dos bancos centrais no mundo desenvolvido ainda não está claro, enquanto o Brasil finalmente já estamos ao fim – nossa equipe de Economia projeta que o próximo passo provavelmente será um corte em 2023 – alimentou um otimismo mais forte para o mercado por aqui.

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.

Como resultado, as ações brasileiras continuaram a superar os mercados globais em setembro. Em reais, o Ibovespa subiu ligeiramente +0,5% e, em dólares, caiu -3,6%. No acumulado do ano, o Brasil continua sendo o principal mercado com melhor desempenho, com retorno de +5% em reais e +7,9% em dólares. Em comparação, o S&P 500 caiu -9,3% no mês passado e -24,8% no acumulado do ano.

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.
Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.

… levando o dólar a continuar se fortalecendo, mas o real permanece como a melhor moeda em 2022…

Um dos efeitos que temos visto com o a subida de juros por bancos centrais é que o dólar americano continua se fortalecendo em comparação com outras moedas. Até agora no ano, o índice DXY valorizou quase 20% e atingiu o nível mais alto em 20 anos. Essa apreciação do dólar pode ser atribuída a:

1) Um aperto mais rápido por parte do Fed. Enquanto a maioria dos bancos centrais embarcou em um ciclo de alta, o Fed tem sido o mais agressivo entre os mercados desenvolvidos. Com taxas mais altas e, portanto, atrativas, a entrada de capitais para os EUA fez com que as principais moedas se desvalorizassem fortemente em relação ao dólar. Juntamente com uma perspectiva de deterioração para a Europa e o Reino Unido, por exemplo, o euro e a libra esterlina atingiram mínimos recordes recentemente;

2) Aumento do sentimento de aversão ao risco, como escrevemos no último XPresso, as perspectivas para os mercados globais continuam cautelosas com expectativas de lucros ainda altas, riscos geopolíticos, desaceleração da China e riscos crescentes de uma recessão econômica global. Esses fatores levaram os investidores globais a buscar segurança nos ativos mais líquidos e defensivos do mundo: ativos em dólares;

3) O “privilégio exorbitante” do dólar americano. Mesmo em meio às atuais preocupações econômicas e geopolíticas, o dólar é a moeda mais utilizada para transações globais e continua sendo vista como a moeda de reserva do mundo. Os bancos centrais ainda detêm cerca de 60% de suas reservas em dólares. Embora este número tenha sido maior no passado, perto de 70%, o dólar continua a ser a moeda de reserva internacional dominante, o que significa que ele ainda é percebido como uma importante reserva de valor.

4) Preços de energia mais baixos nos EUA. Com os choques de oferta causados ​​pela guerra na Ucrânia, os preços da energia dispararam e os países que dependem fortemente de importações, principalmente na Europa, devem buscá-la em outros lugares – a região importa 96% do petróleo e 89% do gás natural. Enquanto isso, os EUA são exportadores de ambas as commodities. A maior demanda por energia mais barata dos EUA significa mais gastos em dólares e mais pressão para a alta da moeda.

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados de 30/9/2022.

Apesar do fortalecimento do dólar americano no mês passado, com as principais moedas perdendo seu valor em relação à moeda americana, o Real continua sendo uma das moedas com melhor desempenho no acumulado do ano, subindo +3,2% no ano:

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.
Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.

… com os juros subindo, riscos de recessão aumentaram

Com os bancos centrais globais com a postura cada vez mais dura, o medo é que as taxas mais altas levem a economia global a uma recessão. Hoje, o mercado precifica uma probabilidade de recessão nos EUA em 50% no próximo ano, dos 15% estimados no início deste ano. Para a Zona Euro, os mercados estão atribuindo uma probabilidade mais alta de 73% devido à crise energética na região e, consequentemente, uma perspectiva econômica mais fraca.

Para o Brasil, se os riscos de recessão continuarem a atingir patamares mais elevados ou até mesmo se materializarem, os preços de commodities podem cair e afetar negativamente o Ibovespa. Recentemente, as estimativas de lucros das empresas já começaram a ser ligeiramente revisadas para baixo, em meio aos temores de recessão. Portanto, um dos principais riscos que vemos é se os mercados começarem a precificar uma chance maior de uma recessão global, o que poderia levar a uma redução mais acentuada nas projeções de lucros.

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados até 30/9/2022.

Eleições: Independentemente do resultado, a agenda fiscal será fundamental

Não há como falar do mercado brasileiro em Outubro sem falar das eleições. Nos próximos dias, teremos o primeiro turno das eleições de 2002, além das eleições para o Congresso (Câmara e Senado).

Neste ano, diferente de períodos de eleições anteriores, não observamos níveis muito elevados de volatilidade nas ações brasileiras, com o mercado reagindo mais a fatores externos do que ao tema político. No entanto, ainda não descartamos maior volatilidade após o resultado do primeiro turno, ou no período entre o primeiro e o segundo turno (caso esse ocorra).

Independente de quem vencer a disputa presidencial, a principal preocupação dos investidores para o próximo governo segue sendo a agenda fiscal e a trajetória dos gastos públicos e da Dívida Pública do Brasil. Os dois principais candidatos fizeram campanha por mais gastos nas contas públicas e o presidente eleito terá esse desafio a frente, de como equilibrar as contas públicas e a trajetória futura da dívida.

As principais discussões no período pós-eleitoral serão em torno da reformulação das âncoras fiscais no Brasil: o que acontecerá com o teto de gastos? Teremos outra tentativa de reforma tributária? Ainda haverá um caminho pra percorrer para termos uma visão completa dos gastos adicionais que podem impactar os próximos anos no Brasil.

Como podemos ver no gráfico ao lado, a trajetória futura dívida do Brasil será um debate crucial para os próximos 4 anos.

Ainda assim, achamos que a passagem do evento em si das eleições pode trazer uma descompressão de riscos no mercado. Com um caminho mais claro após as eleições, o apetite a risco pode voltar, e isso deve sustentar ainda mais o desempenho superior do Ibovespa em relação aos demais mercados.

E como se posicionar nesse cenário? Adicionando algum risco, mas ainda nos protegendo contra a volatilidade política

Continuamos posicionados nos mesmos temas: 1) commodities, 2) histórias de crescimento secular e 3) qualidade a um preço razoável. Uma mudança significativa que fizemos em nossas carteiras para este mês é que, com riscos eleitorais no radar, decidimos reduzir a exposição às empresas estatais.

Em commodities, embora continuemos gostando de Petróleo e Gás, diminuímos o peso de Petrobras (PETR4) nas nossas carteiras para nos proteger contra a volatilidade política, mas continuamos a ver a ação sendo negociada com desconto em relação aos seus pares e continuamos a ver desequilíbrios estruturais entre oferta e demanda. Além disso, aumentamos o peso de Vale (VALE3), que vemos como levemente posicionada pelos investidores institucionais e que poderia se beneficiar de uma mudança mais positiva na perspectiva de estímulo na China, além de valuations ainda muito atrativos.

Histórias de crescimento secular são empresas que devem permanecer resilientes em meio a uma deterioração das perspectivas Macro. Alguns dos principais nomes que mostram boas perspectivas de crescimento e que gostamos são do setor de atacarejo e varejo de alta renda. Também adicionamos Eletrobras (ELET3) nas carteiras como uma empresa com enorme potencial de crescimento e nossa top pick no setor de Elétricas.

Por fim, em Qualidade a Preço Razoável, gostamos de nomes resilientes em meio a um cenário Macro ainda incerto, mostrando um sólido track record de resultados. Embora gostemos de Banco do Brasil (BBAS3), optamos por remover a ação de nossas carteiras para proteger contra a volatilidade política e mantivemos Itaú (ITUB4), nossa top pick atual para o setor de Bancos.

Veja detalhes sobre as carteiras recomendadas ao fim deste relatório!

O valuation barato continua sustentando o Ibovespa

Na nossa opinião, o Brasil continua com um desempenho superior relativo aos mercados globais em grande parte por conta dos níveis de valuation ainda bastante atrativos.

Atualmente, o Preço/Lucro (P/L) projetado do Ibovespa se encontra em 6,6x, um desconto de -40% em relação à média dos últimos 15 anos em 11,2x. Mesmo quando retiramos as empresas de Commodities, ou somente a Petrobras e Vale, o P/L vai para 10,3x e 9,5x, respectivamente – ambos menores do que suas próprias médias históricas. E quebrando o Ibovespa setorialmente, vemos que todos os setores no Brasil estão com seus múltiplos negociados abaixo ou próximos às médias de longo prazo.

Em relação a Renda Fixa, as ações brasileiras também continuam mais atrativas. O Prêmio de Risco, que compara rendimento de renda variável com as taxas de juros reais, mostra que as ações brasileiras estão baratas mesmo considerando o alto nível das taxas de juros locais. O nível atual de Prêmio de Risco está em 9,4%, superior à média histórica.

Fonte: Bloomberg, XP Research. Dados de 30/9/2022.
Fonte: Bloomberg, XP Research. Commodities são os setores Materiais e Energia. Dados de 30/9/2022
Fonte: Bloomberg, MSCI, XP Research. Dados de 30/09/2022.

Mantemos o nosso valor justo do Ibovespa em 130.000 pontos

Mantemos o nosso valor justo do Ibovespa em 130.000 pontos para o final de 2022. Nosso valor justo para o Ibovespa é calculado como uma média de três metodologias: 1) um modelo de Fluxo de Caixa Descontado, que atualmente assume um Custo Médio Ponderado de Capital (WACC) de 11,6%, 2) um modelo P/L alvo, que assume um múltiplo de 8x, ainda abaixo da média histórica de 11x, e 3) modelo de EV/EBITDA de 5,2x, também abaixo da média histórica de 6,5x.

Embora os lucros do consenso mostrem recuperação, notamos também que as taxas de juros reais no Brasil continuaram a subir e atingiram 6,2%. Para ver um potencial de alta no valor justo do Ibovespa, precisaríamos de: 1) estimativas de lucros de consenso subindo mais, e/ou 2) expansão de múltiplos, que poderia vir de uma continuação do forte fluxo de capital externo, bem como de juros reais locais mais baixos.

Fonte: Bloomberg, XP Research.

Top 10 ações XP

No mês de setembro*, a nossa carteira caiu -3,0%, enquanto isso, o Ibovespa caiu -1,0% durante o mesmo período. Desde o início da carteira, em julho de 2018, ela acumula retornos de +56,6% enquanto o Ibovespa acumula +49,0%.

Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/9/2022.
Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/9/2022.

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Alterações da carteira Top 10 Ações

Para a Carteira Top 10 do mês de outubro, fizemos três alterações com duas trocas de papéis e rebalanceamento dos pesos de dois nomes, diminuindo a exposição a setores que vemos como menos favoráveis nesse momento de incertezas quanto ao cenário político domesticamente, e riscos de recessão global aumentando.

Clique aqui para ver todos os detalhes da nossa Carteira Top 10 XP.

Top Dividendos XP

Em setembro*, a carteira caiu -5,7% enquanto o índice Ibovespa teve uma queda de -1,0% durante o mesmo período. Desde o início da carteira, em julho de 2018, a Carteira Top Dividendos XP deu um retorno de +83,5%, o que se compara com +49,0% do índice.

Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/9/2022.
Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/9/2022.

Alterações da carteira Top Dividendos

Para o mês de outubro, continuamos com nomes de setores mais defensivos, com boas perspectivas de pagamentos de dividendos no cenário ainda incerto tanto globalmente quanto domesticamente. Diante desse cenário, realizamos mudanças na carteira, trocando nomes para reduzir a exposição a riscos políticos decorrentes de processo eleitoral e também para proteger a carteira dos riscos crescentes de recessão econômica global.

Clique aqui para ver todos os detalhes da nossa Carteira Dividendos XP.

Top Small Caps XP

Em setembro*, nossa carteira de ações subiu +1,4%, enquanto o Ibovespa caiu -1,0%. Desde o início da carteira, em maio de 2021, ela subiu +8,1%, comparado com um retorno de -8,8% do Ibovespa.

Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/09/2022.
Fonte: Economatica, XP Research. *Dados até 28/09/2022.

Alterações da carteira Top Small Caps XP

No mês de outubro, realizamos uma alteração. Em um cenário ainda difícil, tanto globalmente com preocupações com a inflação em alta e riscos de recessão global aumentando, quanto domesticamente com as eleições no mês, decidimos optar por um setor que possa apresentar gatilhos de crescimento mais claro no curto-prazo.

Clique aqui para ver todos os detalhes da nossa Carteira Small Caps XP.

Carteira ESG XP

Nossa carteira recomendada ESG: Selecionando as empresas melhores posicionadas no tema sob o universo de cobertura da XP

Com o objetivo de ajudar os investidores no processo de alocação de recursos, lançamos nossa carteira recomendada ESG. Optamos por uma abordagem mais qualitativa neste primeiro momento, combinando empresas que gostamos sob uma perspectiva fundamentalista e que possuem altos padrões ESG, tendo como base nossa análise proprietária.

Setembro foi marcado por uma série de decisões dos Bancos Centrais em meio a uma alta inflação global. Nesse cenário, o Brasil se destaca como um dos poucos Bancos Centrais globais que está adotando um caminho menos agressivo. Como resultado, vimos as ações brasileiras continuarem superando os mercados globais em setembro. O IBOV e ISE fecharam o mês em queda de -1,0% e -2,8%², respectivamente, enquanto nossa Carteira ESG subiu +2,6%, superando o benchmark em 540bps.

Fonte: Economática e Research XP; ¹ De 1/setembro a 28/setembro; ² setembro/2021.

Para outubro, estamos fazendo duas mudanças na nossa Carteira ESG, trocando dois nomes que não vemos gatilhos de curto prazo, por duas empresas que, além de serem as melhores posicionadas na visão ESG nos respectivos setores, também possuem fundamentos sólidos e perspectivas positivas adiante.

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