O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional e da B3 (antes conhecida como BM&F Bovespa) que foi criado em 2002 pelo Tesouro Nacional (secretaria do Governo Federal, responsável por administrar os recursos financeiros que entram nos cofres públicos), para compartilhar com qualquer brasileiro a negociação de títulos públicos federais de forma simples, rápida e online.
Basicamente, você empresta seu dinheiro ao Governo Federal, que precisa captar recursos para financiar projetos de educação, saúde e outros. Assim, você se torna credor do governo e recebe o valor emprestado com as devidas correções de juros.
Tipos de títulos do Tesouro Direto
Prefixados: aqui, você sabe exatamente quanto irá receber no vencimento. Pós-fixados: a rentabilidade da aplicação é atrelada a uma taxa variável, como a Selic (taxa básica de juros) ou composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação de um indexador, como a inflação medida pelo IPCA.
Tipos de títulos do Tesouro Direto
Tesouro Selic (LFT): título público pós-fixado que tem a remuneração atrelada à variação da taxa Selic (a taxa básica de juros do país), e é recomendado para quem deseja o dinheiro no curto prazo ou para eventuais despesas não esperadas no dia a dia. Tesouro Prefixado (LTN): Com esse título você conhece o retorno que terá já no momento que efetuar a compra. Por não depender de nenhuma taxa variável ou indexador, a rentabilidade é fixa.
Tesouro Preficado: é um título prefixado que possui rentabilidade definida no momento da compra.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: é um título prefixado que possui rentabilidade definida no momento da compra. Nesse caso, o pagamento dos juros acontece semestralmente, ou seja: a cada seis meses você recebe uma parte do valor que seu dinheiro rendeu.
Tesouro IPCA+: esse título paga de acordo com uma taxa que é prefixada no ato da compra (conhecida como taxa real), com o acréscimo da inflação (o IPCA).
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais: essa opção tem o rendimento de uma taxa fixa conhecida no momento da compra (a taxa real) mais a variação da inflação. O pagamento dos juros acontece semestralmente, ou seja: a cada seis meses você recebe uma parte do valor que seu dinheiro rendeu.
As principais taxas envolvem: · Taxas de Custódia (cobrada pela B3) · Taxas de Corretagem (na XP, essa taxa não é cobrada)
Já os impostos cobrados são: · IOF · Imposto de Renda
Um dos riscos da renda fixa é o de não pagamento, conhecido como risco de crédito. Especificamente para o Tesouro, no pior dos cenários, o governo pode emitir papel moeda para honrar a dívida. Para que esse ‘cenário apocalíptico’ acontecesse, todo o sistema bancário do país precisaria ter entrado em colapso antes, ou seja, as chances são muito pequenas. Por isso, fique tranquilo: seu dinheiro estará seguro.
Quais são os riscos do Tesouro Direto?
Crédito: é o que já mencionamos, relacionado à capacidade de pagamento do Tesouro Nacional (ou seja, risco de o país quebrar). Esses títulos não contam com garantia do FGC. Mercado: possibilidade de perdas decorrentes da flutuação nos índices de preço (ex: IPCA, IGP-M), câmbio e taxas de juros. Só é relevante para quem pensa em vender a mercado antes do vencimento. Prazo: quanto menor a duration (prazo médio ponderado até o vencimento), menor tende a ser a volatilidade (flutuação).
Se você ainda não sabe a resposta: com certeza! E essa afirmação se aplica para quem tem pouco dinheiro para investir (há opções de títulos para todos os bolsos) e também para quem quer ter a segurança de saber que está investindo em algo com risco muito baixo.
Depois de conhecer tudo sobre o Tesouro Direto, o que acha de começar a investir? Para isso você precisa abrir uma conta em uma corretora – que será responsável por realizar seus negócios junto à B3, a bolsa de valores brasileira.