Entenda quais as expectativas para a inflação no Brasil e no mundo.
Em relatório anterior dos nossos especialistas, a projeção para a inflação no Brasil em 2023 estava em 4,8%, passando agora para 4,5%. Apesar da queda na projeção, a estimativa ainda é maior do que a meta definida pelo Banco Central, de 3,25%.
- Reajuste dos preços dos combustíveis pela Petrobras, com impacto líquido de -0,07 ponto percentual; - Queda do preço da gasolina, que também pressiona a baixa do preço do etanol; - Redução das projeções do preço da energia elétrica- que tem um peso significativo na inflação. Ou seja, o preço da energia deve subir abaixo do esperado. - Queda nos preços de alimentos. A partir das últimas leituras de Alimentação e Domicilio, projetamos uma queda de 2,0 no preço dos alimentos, ante 1,2 projetado anteriormente.
Apesar do cenário positivo, nossa revisão prevê um aumento da projeção no setor de serviços, passando de 5,4 para 5,9. O impacto é justificado, principalmente, pela alta dos preços de passagens aéreas, com aumento de 23,70% nos últimos meses.
Ou continue para se entender o que se espera da inflação nos próximos meses.
Apesar de uma desaceleração em relação ao mês anterior (5,19%), a inflação acumulada em 12 meses até outubro de 2023 é de 4,82%, também superior ao teto da meta (4,75%). Isso significa que a inflação está acima do que é considerado saudável pelo Banco Central, impactando nos preços de produtos e serviços, reduzindo o poder de compra da população e gerando incertezas econômicas.
A expectativa é que a inflação no mundo siga um caminho similar ao do Brasil em 2023. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), estima-se que a inflação chegue a 6,8%, ante a 8,7%, previsto no ano passado. Ainda de acordo com o órgão, a inflação global caiu para 5,3% no segundo trimestre deste ano, mas ainda segue acima da meta em praticamente todas as economias.