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O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Na agenda econômica desta quinta-feira, destaque para a decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), além da divulgação dos pedidos iniciais de auxílio desemprego nos Estados Unidos na semana passada, também teremos o pronunciamento oficial do Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e a publicação de índices de inflação na China referentes a agosto. No calendário de indicadores econômicos do Brasil, por sua vez, destaque para a divulgação do IGP-DI de agosto.
Brasil
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o pregão da terça-feira (06) pré-feriado no negativo, aos 109.763 pontos com uma variação negativa de 2,17%. Enquanto o dólar subiu 1,63% frente ao real, encerrando o pregão aos R$ 5,23. Rompendo a trajetória de queda da última semana, as taxas de juros futuras apresentaram elevação na terça-feira, principalmente como reflexo do discurso mais conservador do presidente do Banco Central (Bacen) sobre taxa de juros e inflação. Na véspera, o mercado havia demonstrado certo otimismo, com expectativa de proximidade do fim do ciclo de aperto monetário. No entanto, o Bacen ressaltou ainda manter cautela em relação a cortes prematuros da taxa nos próximos trimestres. DI jan/23 fechou em 13,755%; DI jan/24 encerrou em 13,12%; DI jan/25 foi para 11,95%; DI jan/27 fechou em 11,63%; e DI jan/29 encerrou em 11,72%.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa +0,1%) enquanto investidores aguardam o discurso do Jerome Powell e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, nesta quinta-feira. Nos EUA, o pronunciamento do Powell deverá ser mais inclinado para o lado contracionista e ocorrerá logo após o do Lael Brainard, que também reafirmou o tom mais hawkish do Federal Reserve, sustentando a narrativa de taxas de juros mais elevadas para o controle da inflação. Na Europa, hoje o foco ficará por conta da decisão de política monetária do BCE. Os analistas projetam uma alta de 75bps na taxa básica de juros europeia. Na China, o índice de Hang Seng (-1,0%) encerra em baixa, ainda reverberando as novas restrições para a contenção da Covid-19 no país.
Economia Mundo
De acordo com os últimos números da Eurostat – agência de estatísticas oficiais da Europa – apresentados ontem, o PIB da zona do euro cresceu 0,8% no 2º trimestre em comparação ao 1º trimestre de 2022, desempenho mais forte do que o observado na estimativa anterior (alta de 0,6%). Em relação ao 2º trimestre de 2021, o PIB exibiu elevação de 4,1%, acima dos 3,9% vistos na leitura precedente. Pelo lado da demanda, destaque para o crescimento de 1,3% do consumo das famílias. Enquanto isso, o avanço do emprego na zona do euro desacelerou de 0,7% no 1º trimestre para 0,4% no 2º trimestre deste ano (ganho de 0,3% na estimativa anterior). Em termos interanuais, o emprego cresceu 2,7% entre abril e junho após ter aumentado 3,1% entre janeiro e março. Apesar do crescimento acima do esperado no 2º trimestre, a atividade econômica da zona do euro deverá enfraquecer consideravelmente na segunda metade de 2022, com incertezas elevadas acerca do impacto do aperto da política monetária e os efeitos prejudiciais que a guerra na Ucrânia trouxe para a Europa (grave crise energética). Indicadores de atividade mais recentes sugerem que a economia da zona do euro está entrando em período de contração.
Agenda do dia
Na agenda econômica desta quinta-feira (8), destaque para a decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), além dos pedidos iniciais de auxílio desemprego nos Estados Unidos na semana passada, do pronunciamento oficial do Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da publicação de índices de inflação na China referentes a agosto: Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) e Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). Em relação ao primeiro, o mercado precifica elevação de 0,75pp nas taxas de juros de referência do BCE. A crise energética na região e a depreciação do euro devem manter a inflação em tendência altista no curto prazo – o índice de preços ao consumidor da zona do euro exibiu elevação anual de 9,1% em agosto, nova máxima histórica. No calendário de indicadores econômicos do Brasil, por sua vez, destaque para a divulgação do IGP-DI de agosto.
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Economia
Decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu) no centro das atenções
- De acordo com os últimos números da Eurostat – agência de estatísticas oficiais – apresentados ontem, o PIB da zona do euro cresceu 0,8% no 2º trimestre em comparação ao 1º trimestre de 2022, desempenho mais forte do que o observado na estimativa anterior (alta de 0,6%). Em relação ao 2º trimestre de 2021, o PIB exibiu elevação de 4,1%, acima dos 3,9% vistos na leitura precedente. Pelo lado da demanda, destaque para o crescimento de 1,3% do consumo das famílias. Enquanto isso, o avanço do emprego na zona do euro desacelerou de 0,7% no 1º trimestre para 0,4% no 2º trimestre deste ano (ganho de 0,3% na estimativa anterior). Em termos interanuais, o emprego cresceu 2,7% entre abril e junho após ter aumentado 3,1% entre janeiro e março. Apesar do crescimento acima do esperado no 2º trimestre, a atividade econômica da zona do euro deverá enfraquecer consideravelmente na segunda metade de 2022, com incertezas elevadas acerca do impacto do aperto da política monetária e os efeitos prejudiciais que a guerra na Ucrânia trouxe para a Europa (grave crise energética). Indicadores de atividade mais recentes sugerem que a economia da zona do euro está entrando em período de contração;
- O “Livro Bege” dos Estados Unidos também foi publicado ontem. O relatório é divulgado pelo Fed oito vezes por ano, trazendo avaliações qualitativas sobre as condições econômicas correntes (em 12 Distritos) coletadas junto a empresários, economistas, especialistas de mercado e outras fontes. O documento apresentou uma ampliação de forças desinflacionárias desde a última divulgação, com 9 Distritos reportando moderação nas taxas de elevação dos preços. “Enquanto os custos de insumos de produção e construção permaneceram altos, os preços mais baixos dos combustíveis e o arrefecimento da demanda aliviaram as pressões…” (tradução própria). Por sua vez, os comentários sobre crescimento econômico foram mistos. A maioria dos Distritos relatou solidez do consumo das famílias, com deslocamento das despesas com bens discricionários para alimentos e outros itens essenciais. Porém, as perspectivas para a atividade econômica são de desaceleração adicional da demanda nos próximos seis a doze meses;
- Na agenda econômica desta quinta-feira (8), destaque para a decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), além dos pedidos iniciais de auxílio desemprego nos Estados Unidos na semana passada, do pronunciamento oficial do Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e da publicação de índices de inflação na China referentes a agosto: Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) e Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). Em relação ao primeiro, o mercado precifica elevação de 0,75pp nas taxas de juros de referência do BCE. A crise energética na região e a depreciação do euro devem manter a inflação em tendência altista no curto prazo – o índice de preços ao consumidor da zona do euro exibiu elevação anual de 9,1% em agosto, nova máxima histórica. No calendário de indicadores econômicos do Brasil, por sua vez, destaque para a divulgação do IGP-DI de agosto.
Empresas
Aeris Energy (AERI3): Ventos a Favor Devem Suportar Melhora Operacional; Atualizando Recomendação para Compra
- Após uma queda de ações de 74% após nosso rebaixamento de recomendação da Aeris nos resultados do 2T’21, agora vemos a Aeris em um ponto de entrada atrativo e estamos mudando nossa recomendação para as ações de “Neutro” para “Compra”;
- Em termos de valuation , acreditamos que o ROIC (retorno sobre o capital investido) estrutural acima da média deveria justificar múltiplos mais altos (nosso preço-alvo de R$ 4,00/ação implica 71% de potencial de valorização, com múltiplo target EV/EBITDA em 2024 de 7,3x conservadoramente abaixo de um desvio padrão de empresas expostas ao setor eólico), com espaço limitado para novas revisões para baixo de estimativas, em nossa opinião;
- Além disso, esperamos:
- (i) maturação das linhas de produção em 2023-24 devem aumentar as perspectivas de retorno da empresa;
- (ii) alta visibilidade de receita nos próximos anos devem reduzir os riscos de crescimento de curto prazo; com
- (iii) fundamentos fortalecidos de fontes renováveis e melhor ponto de vista de preços fabricantes de turbinas eólicas para impulsionar um crescimento sustentável de longo prazo do setor.
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nubank adere ao open finance um ano e meio após lançamento (Valor);
- Tributação de dividendos pode levar a maior recompra de ações pelas empresas (Valor);
- Mercado de dívida tende a aquecer lá fora e atrair brasileiras (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- GPA revisa plano de expansão para até 2024 (Valor);
- Shopee cria nova taxa no país e passa a ‘esconder’ vendedores que não entregam (Estadão);
- Esvaziamento da Black Friday verde-amarela foi gradual no governo Bolsonaro (Folha);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas
- Novos recordes nas exportações de carnes bovina e suína – Valor;
- Abates de bovinos e suínos cresceram no 2º trimestre, confirma IBGE – Valor.
- Agro
- Commodities: Trigo sobe mais de 3% em Chicago com ameaça de Putin – Valor;
- Receita da indústria de adubos especiais cresce 65%, para R$ 16 bi – Valor.
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- Alimentos e Bebidas
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Petróleo fecha em queda acentuada após dados econômicos fracos na China e nos EUA (Valor Econômico);
- Distribuidoras reduzem compras de etanol, e preço cai em São Paulo (Valor Econômico);
- Com liberação de quatro usinas, Brasil ultrapassa os 185 GW de potência instalada. (Canal Energia);
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Mercados
BDRs fora do radar: Costco (NASDAQ: COST, BDR: COWC34)
- Fundada em 1983, em Seattle, a Costco é a maior operadora de atacado dos Estados Unidos e atende atualmente a mais de 110 milhões de clientes com mais de 800 lojas. A empresa possui uma rede internacional de armazéns voltada para seus membros, principalmente sob o nome “Costco Wholesale“;
- A Costco visa oferecer preços mais baixos do que os concorrentes comprando mercadorias diretamente dos fabricantes, limitando o horário de funcionamento das lojas e minimizando a mão de obra, e armazenando mercadorias em grandes prateleiras acima de um amplo armazém de autoatendimento;
- Contudo, o principal driver dos lucros da Costco não é a venda de produtos. Na realidade, a companhia cobra de seus membros uma taxa anual (membership fees) que permitem os clientes fazerem compras em suas lojas. Essa taxa tem custos baixíssimos e são quase 100% repassadas como lucros para a empresa;
- A empresa também possui sua própria marca, conhecida como Kirkland, usada para uma variedade de produtos vendidos nos armazéns e no site da Costco. Em 2021, a marca arrecadou cerca de US$ 59 bilhões em receitas, representando cerca de 30% das vendas totais da companhia;
- Com a pandemia, as vendas online passaram a ser um importante driver de crescimento para muitas empresas de varejo, com a Costco o cenário não foi diferente. O foco da empresa foi no modelo pick-up. A intenção da empresa é realizar uma expansão, para cerca de 200 lojas;
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Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Meta e Qualcomm se juntam para criar chips personalizados de realidade virtual
- Tencent aumenta participação na Ubisoft;
- Meta e Qualcomm se juntam para criar chips personalizados de realidade virtual;
- Netflix quer controlar custos de computação em nuvem com a AWS;
- Vendas de veículos de luxo disparam nos Estados Unidos;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FIIs com alta de 20% em um mês: quando considerar o ganho de capital antes dos dividendos? (InfoMoney);
- Qual o futuro dos fundos imobiliários? (Valor);
- Carteira de dividendos: como montar uma para receber proventos todos os meses (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Brasileiro têm dificuldade para identificar a sigla ESG, diz pesquisa do Google | Café com ESG, 08/09
- O mercado fechou o pregão de terça-feira em território negativo, com o Ibov e o ISE em queda de -2,2%;
- No Brasil, (i) uma pesquisa feita com mais de 3 mil brasileiros pelo Google mostrou que as pessoas acham importantes questões ambientais, sociais e de governança corporativa, mas não identificam a sigla ESG e têm dificuldade de associar marcas a esses quesitos; e (ii) até o dia 16 de setembro deste ano, estará em consulta pública pela B3 a proposta de anexar práticas ESG ao “Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação de Valores Mobiliários” – a finalidade da B3 é alinhar suas normas à movimentação regulatória ocorrida nos últimos dois anos, seja no âmbito nacional, seja no âmbito internacional, que contemplam práticas ESG;
- No internacional, um relatório recém publicado da Force for Good Initiative (FFGI) mostrou que o custo de cumprir as metas globais para combater questões como fome, pobreza e mudanças climáticas aumentou 25% – já o déficit de financiamento para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, uma série de metas para 2030 apoiadas por todos os estados membros, aumentou ainda mais no período, subindo 35%. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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