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O Ibovespa ficou praticamente estável em Novembro (+0,95%), recuperando-se das perdas dos primeiros 20 dias do mês, quando acumulou queda de 1,3% principalmente impactado por:
(1) Incertezas quanto ao andamento das negociações comerciais entre EUA-China;
(2) Maior percepção de risco na América Latina, principalmente com a escalada de manifestações no Chile;
(3) Preocupações com a evolução da agenda de reformas no Brasil, em meio a um ambiente político turbulento.
O mês foi de bastante volatilidade, enquanto feriados nacionais e internacionais comprometeram a liquidez dos mercados. Nos últimos 10 dias de novembro, o Ibovespa subiu 2,2%.
Vale destacar que a segunda metade de Novembro também foi marcada por volatilidade de mercado. Nós estimamos crescimento do PIB de 1% em 2019 e 2,3% em 2020, por uma melhora na percepção da retomada da atividade econômica do Brasil. O índice de atividade do Banco Central que mede o PIB mensal (IBC-Br) apresentou melhora significativa ao final do 3T19 e corroborou a tese de que o crescimento tem sido mais forte e mais difuso entre os setores.
Além disso, a criação de novas vagas no mercado de trabalho formal também mostrou melhora (apesar de ainda gradual) nesse período, sendo impulsionada principalmente pelos setores de comércio e construção civil. Como resultado disso, a expectativa de crescimento do PIB para os anos de 2019 e 2020 vem aumentando gradualmente de acordo com o Boletim Focus do Banco Central, configurando maior otimismo entre os analistas
No lado do câmbio, a maior percepção de risco na América Latina resultou na depreciação da moeda da maioria dos países emergentes. O real depreciou 5,45%, para R$ 4,24/dólar em novembro, enquanto o peso chileno, colombiano e mexicano depreciaram 9,5%, 4,1% e 1,5%, respectivamente. O Banco Central do Brasil anunciou leilões à vista na tentativa de conter o movimento. Entretanto, mesmo com os leilões e com a revisão do saldo da balança comercial por parte do Ministério da Economia, continuamos acreditando que as medidas não alteram a visão estrutural de um câmbio mais depreciado, especialmente em meio a taxas de juros mais baixas por mais tempo e a uma retomada ainda gradual da atividade econômica.
No internacional, houve melhora nas expectativas quanto as negociações comerciais, embora a preocupação tenha se elevado após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter sancionado lei que apoia os manifestantes de Hong Kong. Adicionalmente, a magnitude dos protestos no Chile reduziu, apesar das pessoas ainda estarem indo às ruas enquanto os protestos na Colômbia também geraram preocupação.
Seguimos otimistas com o Brasil e especialmente com a Bolsa. O Ibovespa atualmente negocia a 12,6x P/L em 2020, próximo do patamar histórico de 12,3x, mas acreditamos que há espaço para revisão de projeções de lucros das empresas em um ambiente de juros mais baixos e atividade acelerando. Mantemos nossa projeção de 140 mil pontos para o final de 2020.
1 – Negociações comerciais em andamento
Acreditamos que um dos fatores que colaboraram para a sustentação da Bolsa no mês de novembro foi a melhora relativa do cenário externo na segunda quinzena do mês, principalmente devido ao alívio nas tensões comerciais entre China e Estados Unidos.
A expectativa de que um acordo comercial parcial esteja próximo de se materializar trouxe um otimismo que reverteu parte da queda da primeira quinzena nas ações globais. No entanto, enquanto o Ministério do Comércio da China apontou para o progresso comercial, Hong Kong continua sendo uma fonte de apreensão.
As preocupações são de que o projeto de lei americano que apoia os protestos de Hong Kong possa atrapalhar as negociações comerciais entre os dois países. O que colabora para uma maior incerteza de se Estados Unidos e China conseguirão fechar um acordo comercial preliminar (“fase 1”) ainda este ano, podendo trazer volatilidade no curto prazo.
Por outro lado, o governo chinês cedeu em um dos pontos de tensão e divulgou no dia 24 de novembro algumas diretrizes estabelecendo penas maiores para violações de direitos de propriedade intelectual. A clara tentativa de responder a um dos principais pontos defendidos pelos americanos nas negociações comerciais, corrobora com o otimismo de que o acordo está próximo de se materializar.
Mantemos nossa visão de que as circunstâncias devem forçar o presidente americano a chegar a um acordo com os chineses, aumentando suas chances de reeleição em 2020. Apesar disso, o tema deve continuar em destaque dado que os países ainda definirão os detalhes do acordo, a partir das preocupações de cada um.
Além de um acordo comercial parcial entre americanos e chineses em dezembro, o mercado deve monitorar as decisões de política monetária do Fed (Banco Central americano), cuja reunião está agendada para 10 e 11 de dezembro. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fez uma avaliação fortemente otimista da economia em um discurso no dia 26 de novembro. Com isso, Powell fez comentários que praticamente descartam mais cortes nas taxas de juros num futuro próximo. No entanto, ele ressaltou que o Fed continua orientado a dados, e que há muitos dados a serem publicados até a decisão.
Quanto ao crescimento global, apesar de dados modestos, os resultados vieram em linha com a expectativa de mercado, corroborando nosso entendimento de que o risco de recessão das principais economias globais tem se tornado menor.
2 – Melhora nos dados domésticos
Depois de vários anos consecutivos de resultados modestos, a atividade econômica no Brasil finalmente começa a ganhar tração. A recuperação antes muito concentrada no comércio de produtos duráveis já começa a ser apresentada por outros setores da economia, que apesar de ainda não terem conseguido recuperar seu patamar pré-crise, começam a apresentar leituras melhores do que o esperado.
Nesse cenário, as chances de um crescimento mais forte do PIB no próximo ano tornam-se maiores. Por isso, em novembro revisamos a nossas projeções de crescimento de 0,9% para 1,0% em 2019 e de 2,1% para 2,3% em 2020.
No entanto, a baixa velocidade com a qual a taxa de desemprego tem caído nos últimos 2 anos ainda chama a atenção. No atual ritmo, a taxa de desemprego retornaria para sua média histórica de 9,35% apenas em abril de 2025, o que pode ser uma fonte de preocupação.
Em dezembro o foco do mercado está na reunião do COPOM que ocorrerá nos dias 10 e 11. Nosso entendimento é que o Banco Central será bastante cauteloso com a condução de política monetária, passando a depender de evidências muito claras do lado da inflação, da retomada da atividade e do avanço das reformas para novos cortes. Acreditamos que o BC consiga levar a Selic até 4,5% na próxima reunião (de 5% atualmente).
No lado do câmbio, a maior percepção de risco na América Latina resultou na depreciação da moeda da maioria dos países emergentes. O real depreciou 5,45%, para R$ 4,24/dólar em novembro, enquanto o peso chileno, colombiano e mexicano depreciaram 9,5%, 4,1% e 1,5%, respectivamente. O Banco Central do Brasil anunciou leilões à vista na tentativa de conter o movimento. Entretanto, mesmo com os leilões e com a revisão do saldo da balança comercial por parte do Ministério da Economia, continuamos acreditando que as medidas não alteram a visão estrutural de um câmbio mais depreciado, especialmente em meio a taxas de juros mais baixas por mais tempo e a uma retomada ainda gradual da atividade econômica.
No campo político, o mês foi marcado pela saída de Jair Bolsonaro do PSL e criação de nova legenda chamada Aliança pelo Brasil. Além disso, destacamos o lançamento de medidas voltadas à fomentação do emprego, o “Pacote Verde e Amarelo” e o “Plano mais Brasil”, que visa reduzir o tamanho do Estado na economia.
Na agenda de reformas pós-previdência, Paulo Guedes disse que envio da reforma administrativa ficará para 2020. Isso se deve à decisão do presidente após pressão da área política do governo, que quer evitar o envio de mais um projeto impopular ao Congresso. Para dezembro espera-se uma agenda menos movimentada no congresso.
3 – Instabilidades na América Latina
O mês de novembro foi marcado novamente pela forte onda de manifestações na América Latina. Apesar da redução na magnitude das manifestações no Chile, elas ainda acontecem, enquanto houve também intensificação das tensões políticas na Colômbia e na Bolívia. Na nossa visão, tais instabilidades aumentam a percepção de risco na América Latina, e apesar de não terem impactos diretos para o Brasil, elevam as incertezas dos investidores, principalmente dos estrangeiros, que olham a América Latina de forma conjunta.
Em relação ao Chile, ainda vemos ocorrência de manifestações apesar da redução de sua magnitude desde a conclusão do acordo de paz entre os grupos políticos em prol de uma nova Constituição. As principais reivindicações dos protestantes são: (1) aumento em 60% das pensões para os menos favorecidos; (2) o fim da desigualdade nos sistemas de educação e saúde; (3) mais habitação e maior renda.
Na frente política, a coligação composta por partidos de esquerda, Frente Ampla, em conjunto à maioria dos partidos de oposição e o governo, chegaram a um acordo de paz. O encontro de interesses registrou um marco no cenário político, uma vez que dão credibilidade à sustentação das instituições do país.
Contudo, os acordos não significam que não haja tensões remanescentes, especialmente com relação à política interna da Frente Ampla. As divisões internas das coligações e partidos ainda falham no acordo de medidas básicas da nova Constituição e na acusação contra o Presidente Piñera.
A Câmara dos Deputados sugeriu um possível plebiscito da nova Constituição na segunda quinzena de abril. De acordo com nosso time de análise política da América Latina, devem ser iniciados em dezembro os trabalhos para determinar as questões legais que devem ser decididas pelo Congresso. Além disso, em meio as intensas negociações sobre a agenda social, o Senado também está avaliando o orçamento para 2020.
Em relação à Colômbia, de acordo com nosso estrategista global, Alberto Bernal, nossa visão de longa data era de que os protestos na Colômbia não seriam comparáveis aos do Chile. No entanto, nossa visão mudou após a morte de jovem protestante. Esperamos ver uma violência generalizada e com a polícia de choque provavelmente se sentindo forçada a reagir após a morte do estudante.
Vemos a principal vítima sendo a lei do financiamento, agora com menores chances de aprovação. Antes da greve nacional, a probabilidade de aprovação era de 95% e agora está abaixo de 50%. Caso a reforma não seja aprovada, aumentam-se os riscos de comprometimento do crescimento de 2020, pois o desconto do IVA em aquisição de bens de capital será descartado e os impostos sobre as empresas não serão reduzidos.
Esperamos que o governo Duke reaja à situação através da ampliação de sua coligação governamental. A reação política poderá forçar o governo a permitir um aumento nos gastos fiscais neste momento, a fim de apaziguar a população.
Por fim na Bolívia, Evo Morales renunciou ao cargo de presidente após onda de protestos violentos motivados pela suspeita de fraude eleitoral em sua reeleição. Podendo adicionar mais tensão na política latino-americana, que experimenta forte onda de protestos.
Carteira Top 10 ações XP
As principais trocas para dezembro:
Alteramos nossa recomendação da B2W (BTOW3) de Compra para Neutro, seguindo o forte desempenho de +31% das ações no acumulado do ano. Por esse motivo, substituímos esse nome na carteira pela Via Varejo (VVAR3), que é uma das nossas ações preferidas de varejo para 2020. Além de se beneficiar da recuperação econômica, acreditamos que a nova gestão da Via Varejo esteja fazendo um bom trabalho e esperamos que a tendência dos resultados da companhia continue positiva.
Além disso, trocamos EDP (ENBR3) por Vale (VALE3). Ainda mantemos nossa recomendação de compra para EDP, mas reduzimos nossa exposição ao setor devido ao risco no curto prazo de um desequilíbrio entre oferta e demanda de energia gerado principalmente pelo baixo volume de chuvas. Por outro lado, temos uma visão positiva para a Vale, com riscos cada vez mais mitigados, preço do minério de ferro em níveis elevados e retomada de algumas operações em 2020 (~30mt), enquanto a empresa apresenta forte geração de caixa e a ação se encontra em patamares atrativos.
Por fim, trocamos Azul (AZUL4) por Ecorodovias (ECOR3). Apesar de Azul ainda ser nossa preferência dentro do setor aéreo, o dólar mais forte pode exercer pressão sobre os papéis no curto prazo. Com a entrada de Ecorodovias na carteira, visamos nos posicionar ao segmento de Infraestrutura no Brasil por meio de uma opção que ainda vemos como atrativa em termos de múltiplos.
Os principais temas da nossa carteira Top 10 ações XP para dezembro são:
(1) Selic baixa por mais tempo que o esperado (RENT, CPLE e IGTA) – nomes que devem continuar se beneficiando de juros mais baixos por mais tempo;
(2) Crescimento acelerando (BBDC, VVAR e ECOR) – tema que deve começar a ganhar tração ao longo dos próximos meses;
(3) Nomes de qualidade (LREN, RENT e IGTA) – eles protegem a carteira no curto prazo, mas também se beneficiam da retomada econômica adiante;
(4) Cíclicos globais descontados (PETR, JBSS e VALE) – mas de forma seletiva, dadas as incertezas globais ainda elevadas.
Mantemos o Bradesco como favorito entre os bancos devido a (1) Maior apetite a risco declarado deverá resultar em crescimento da carteira de varejo; (2) Mais espaço para redução de despesas de provisões e (3) Múltiplos com desconto, considerando crescimento de lucros projetado.
Iguatemi é nosso nome preferido dentro do setor de shoppings, combinando um portfólio bem posicionado e de qualidade elevada com as ações negociando a múltiplos atrativos. Acreditamos que o setor deva ser impulsionado com a melhora da atividade, curva de juros mais baixa e com um ambiente mais ativo de expansões, aquisições e novos projetos.
Vemos a Petrobras como excessivamente descontada em face de uma agenda positiva sem precedentes. As vendas de ativos são o grande destaque, com a venda das 8 refinarias podendo gerar R$52 a R$57 bi em recursos, e a venda de ativos de gás natural outros R$11 a R$13 bi. No curto prazo, o mercado devem monitorar o iminente leilão dos barris excedentes da Cessão Onerosa e o grau de atuação da Petrobras na aquisição de blocos.
Estamos mais confiantes em relação ao potencial de melhora da operação da Via Varejo frente ao diagnóstico e às primeiras iniciativas da nova diretoria da companhia. Dentre elas, destacamos a renegociação com fornecedores, a revisão dos incentivos para a venda atrelados a remuneração do time de lojas e a retomada do crescimento na operação online. Dessa forma, acreditamos que a Via Varejo será uma história de recuperação em 2020.
Acreditamos que há espaço para a redução do desconto que a Copel negocial em relação a pares devido a (1) iniciativas de redução de custos, como visto no recente anúncio de um Plano de Demissão Incentivada, (2) potenciais ganhos com a venda da Copel Telecom e (3) redução mais acelerada do endividamento com a maturidade dos investimentos realizados em geração.
Temos destacado o momento positivo dos frigoríficos há um tempo, mantendo nossa preferência pela JBS devido a sua sólida operação, posicionamento geográfico e valorização adicional com uma potencial listagem das ações nos EUA.
Vemos a Renner como um nome de qualidade que oferece proteção para a carteira em ambiente de volatilidade, com entrega sólida e consistente de crescimento. Acreditamos que os resultados no curto prazo, apesar da decepção com a atividade, devem se destacar em relação às demais varejistas e impulsionar as ações.
Recomendamos as ações da Ecorodovias com base em três principais pilares: (i) melhora sequencial nos indicadores financeiros, reflexo da aceleração no tráfego e na maturação de projetos mais novos; (ii) cronograma robusto de projetos nos próximos anos, aliado a ventos favoráveis na esfera macroeconômica; e (iii) nossa percepção de que o nível atual de preço ainda ofereça potencial interessante.
Apesar da consistente alta das ações, acreditamos que fatores como (i) maior capacidade de crescimento ante concorrentes menores, (ii) maior liberdade de precificação, (iii) momento macro/setorial favorável, com taxas de juros estruturalmente mais baixas, e (iv) uma execução de primeira linha sustentem nossa perspectiva positiva.
Vale está negociando abaixo de suas pares australianas e dos seus níveis históricos. Seguimos otimistas com relação à geração de caixa (esperamos retorno com fluxo de caixa livre em torno de 14% em 2020) na esteira de preços saudáveis do minério de ferro e custo caixa mais baixo olhando para frente. Ainda, Vale deve retomar ~30mt de produção em 2020.
Carteira Top Dividendos XP
Para nossa Carteira Top Dividendos XP no mês de dezembro, não houve trocas.
O investimento em dividendos oferece uma alternativa para quem busca menor volatilidade e a oportunidade de criar um fluxo de renda recorrente, além do crescimento do valor de mercado do portfólio pela apreciação das ações.
O segmento de geração de energia possuí margens elevadas e um certo grau de previsibilidade, dado que parte da receita já é contratada. Assim sendo, a AES Tietê apresenta lucros consistentes, embora possa haver um certo grau de volatilidade dependendo da incidência de chuvas. Estimamos um dividend yield de 9,8% em 2020-21.
O segmento de transmissão de energia é baseado em receitas fixas e margens elevadas, proporcionando um estável fluxo de dividendos. Apesar de acreditarmos que as ações estão próximas do valor justo, a TAESA deve se beneficiar no curto prazo, a de um cenário de queda das taxas de juros, que aumenta a atratividade de pagadoras de dividendos.
A elevada distribuição de dividendos da Sanepar se deve à política de dividendos da companhia. A política prevê a distribuição do dividendo mínimo de 25% do lucro, além de 25% adicionais caso a situação financeira da empresa o permita (o que acontece desde 2012). Estimamos um dividend yield de 6,8% entre 2020 e 2022.
Após a privatização da companhia, o foco do mercado será em agendas de eficiências de custos para reduzir a diferença de R$20/m3 de custos operacionais para as pares privadas. Por ter baixo endividamento e receber relevantes recursos de um acordo com a Eletrobras anunciado em 2018 e antecipação dos recebíveis da Amazonas Energia R$1,4 bi em setembro de 2019, estimamos dividendos de 7,6% para a BR em 2020-21
A CTEEP recebe elevados fluxos de caixa como indenizações relacionadas a ativos não amortizados existentes até maio de 2000 (denominados RBSE). Tais elevados fluxos de caixa, somados ao baixo endividamento da CTEEP, nos faz acreditar que a companhia pode distribuir dividendos extraordinários (ou seja, acima do lucro que a empresa registrou no ano), conforme observado no exercício de 2018. Estimamos um dividend yield de 8,3% em 2020-21 (sem assumir dividendos extraordinários).
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